A educação no Brasil passa por um momento impar na história, com o piso salarial aprovado pelo Supremo Tribunal Federal abrem-se perspectivas, mesmo que tímidas, para uma política da valorização dos profissionais da educação.
Somam-se em vários Estados da Federação uma luta para a implantação do reajuste salarial, as passeatas, as greves e as manifestações da classe se sucedem, mostrando uma postura poucas vezes tomada pela classe na história da educação do Brasil.
RN, CE, e outros Estados se posicionaram contrários ao reajuste, afirmando que os mesmos não possuem receita suficiente para sustentar a reformulação salarial dos profissionais da educação. Em contrapartida, e em resposta aos Governos Estaduais, os professores deflagram greves, manifestam-se publicamente, utilizam a mídia como instrumento da luta e da defesa da classe, mostrando que, diferente de outras épocas, não abrirão mão de um direito garantido por lei, e um dever dos Estados, a implantação do novo piso salarial dos professores.
Nesse sentido, o momento pelo qual passa a educação do Brasil é salutar, mostrando que pela primeira vez na história, os profissionais da educação mostram-se empenhados, firmes e fortes na defesa de seus direitos, e na luta pela implementação do piso nacional.
Hugo Carvalho.
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