sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Reivindicação do Campus da UERN Apodi!

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vai ganhar um novo campus em Apodi para atender a demandas de universitários, atualmente estudando fora do município, por falta de vagas nos dois cursos oferecidos pelo Núcleo Avançado de Ensino Superior da UERN para os estudantes de Apodi, Felipe Guerra, Itaú, Severiano Melo e Rodolfo Fernandes.


Na manha dessa quarta-feira, aconteceu em Brasília, um encontro com o Secretário Executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, que contou a presença da prefeita de Apodi, professora, Goreti Silveira Pinto e do presidente da Câmara Municipal, João Evangelista. A prefeita anunciou a doação do terreno para a construção do novo prédio da UERN em Apodi.

Para a liberação da emenda coletiva da bancada federal do Rio Grande do Norte, no valor de 18 milhões, será necessária uma contrapartida de R$ 2 milhões do Estado. O projeto será apresentado com a participação de técnicos da UERN e do MEC, conforme ficou acertado entre a governadora Rosalba Ciarline, o Secretário Executivo do MEC, Henrique Paim e o Reitor da UERN, Milton Marques.

O atual campus (Retificando: Núcleo) da UERN em Apodi funciona numa escola municipal e atende a 150 estudantes dos cursos de letras e educação física. Outros 380 universitários locais estudam em instituições de ensino superior fora do município por falta de vagas e oferta de cursos. “Atualmente Apodi conta com mais e de 3 mil alunos matriculados no ensino médio, o que demonstra a necessidade de ampliação do ensino superior no município”, justificou o líder Henrique Alves ao lado da governadora e da prefeita.


Fonte: Blog da Secretaria de Educação de Apodi.

SERÁ?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Prova do Enem será aplicada para 14 mil presos hoje e amanhã

As provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011 serão realizadas nesta segunda-feira (28) e na próxima terça (29) por candidatos que cumprem medidas socioeducativas privados de liberdade. A estimativa é que o exame serja aplicado para 14.118 presidiários.

Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pela prova, o Estado com o maior número de presos inscritos é São Paulo, 6.878, seguido por Rio Grande do Sul (934) e Paraná (879). Cada unidade prisional era responsável por inscrever seus participantes.
Fonte: Uol - Educação.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ensino noturno: um novo olhar a sua demanda

A noite já foi opção, passou a solução e, agora, volta a ser uma alternativa para o ensino médio no Brasil. Há 20 anos, os alunos que frequentavam as salas do então 2º grau noturno eram cerca de 60%. As estatísticas mostram que, hoje, o turno responde por cerca de 35% das matrículas na etapa final da Educação Básica. Se estes percentuais indicam mudanças na oferta, os números absolutos e outras estatísticas sobre a escolaridade dos brasileiros não deixam esquecer que a opção diurna para os estudantes do ensino médio não exclui, absolutamente, a necessidade de investir na qualificação da alternativa da noite.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2010 havia mais de 2,9 milhões de estudantes matriculados no ensino médio noturno - isso significa que um terço dos alunos estuda à noite. Considerando, ainda, que há outros milhões de jovens por chegar ao ensino médio e outros tantos que estão fora da escola e não completaram esta etapa, muitos deles já envolvidos com o mundo do trabalho, a demanda por escolas que abram suas portas à noite seguirá existindo por muitos anos. "Se fôssemos atender todo mundo que não completou o ensino médio e já tem mais de 18 anos, estaríamos falando de algo em torno de 80 milhões de pessoas para quem o ensino noturno é, em geral, a única opção", comenta Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).

Para além das estatísticas, a novidade é que o ensino médio noturno ganha, pela primeira vez, atenção como modalidade de ensino, com características e demandas próprias que devem ser atendidas pelas políticas públicas. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e aguardando a homologação do Ministério da Educação (MEC), preveem uma organização curricular diferenciada para as classes da noite. O texto do parecer 5/2011 menciona inclusive a possibilidade de diminuição da carga horária diária e o aumento do número de anos para completar o ciclo médio. Há quem defenda e quem conteste a proposta específica do CNE, porém a necessidade de reforma da etapa como um todo e a busca de uma solução específica para o noturno são uma unanimidade entre educadores. No entanto, como aponta a assessora da área de Juventude da Ação Educativa, Raquel Souza, o primeiro passo para oferecer educação de qualidade nesta etapa da Educação Básica, considerando as classes noturnas como uma alternativa necessária, é conhecer os perfis e as demandas dos jovens.
O VAI E VEM
Criado para atender a população trabalhadora que, aos poucos, conseguia chegar ao colegial nas décadas de 50 e 60, nas décadas seguintes o turno da noite foi transformado em solução para a oferta do então 2º grau, especialmente na rede pública. Nos anos 90, enquanto o número de matrículas no ensino médio aumentava aceleradamente, mais que dobrando entre 1991 e 2001, o percentual de alunos matriculados no noturno oscilava um pouco, mas terminava a década representando cerca de 54% das matrículas. Neste período, o noturno dividiu com o diurno o aumento da demanda, mas foi pela manhã que o número de matrículas mais cresceu.

Fonte: revistaeducacao.uol.com.br

Campanha Pela Vergonha Na Cara!

Noticiado em todos os telejornais noturnos:

Paulo, 28 anos, casado com Sônia, grávida de 04 meses, desempregado há dois meses, sem ter o que comer em casa foi ao rio Piratuaba-SP a 5km de sua casa pescar para ter uma 'misturinha' com o arroz e feijão, pegou 900gr de lambari, e sem saber que era proibido a pesca, foi detido por dois dias, levou umas porradas. Um amigo pagou a fiança de R$ 280,00 para liberá-lo e terá que pagar ainda uma multa ao IBAMA de R$ 724,00. A sua mulher Sônia grávida de 04 meses, sem saber o que aconteceu com o marido que supostamente sumiu, ficou nervosa e passou mal, foi para o hospital e teve aborto espontâneo. Ao sair da detenção, Aílton recebe a noticia de que sua esposa estava no hospital e perdeu seu filho, pelos míseros peixes que ficaram apodrecendo no lixo da delegacia.

Quem poderá devolver o filho de Sônia e Paulo?

Henri Philippe Reichstul, de origem estrangeira, Presidente da PETROBRAS.
Responsável pelo derramamento de 1 milhão e 300 mil litros de óleo na Baía da Guanabara. Matando milhares de peixes e pássaros marinhos. Responsável, também, pelo derramamento de cerca de 4 milhões de litros de óleo no Rio Iguaçu, destruindo a flora e fauna e comprometendo o abastecimento de água em várias cidades da região. Crime contra a natureza, inafiançável.

Este camarada encontra-se em liberdade e pode ser visto jantando nos melhores restaurantes!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Os fatos políticos de Apodi podem ser utilizados pelos professores de história! Felizmente e infelizmente.



Que me desculpem os que pensam que educação não tem nada a ver com política. Mas quero lembrar que os braços da política possuem alcances na vida de todas as pessoas, nos mais variados aspectos.
É possível ao professor educar quando este negligencia a atividade de reflexão sobre fenômenos comuns na política apodiense, como, por exemplo, o corporativismo político? De que serve estudar a Revolução Francesa, se o aluno não compreender que a situação lastimosa que resultou na luta por igualdade, liberdade e fraternidade ainda se mantém, mas pode ser transformada?
Não podemos pensar que a história é apenas o registro de acontecimentos passados. Esta é uma ciência, e reconhecida como tal porque existem razões, existem aplicações desse conhecimento que nos permitem contextualizá-lo a fim de encontrarmos explicações para os fenômenos sociais. Esse conhecimento, portanto, deve ser refletido em uma forma progressista de atuação e mudança dessa mesma sociedade.
Na história política brasileira, por exemplo, desde o Brasil colônia, infindáveis são os momentos em que é explicitada a situação de união, de revezamento e acordo entre as elites que se beneficiavam com a concentração de renda e o jogo de influências. Será que esse conteúdo historiográfico não seria melhor compreendido se trazido para o contexto dos discentes? Ou alguém acredita que em Apodi não ocorre um fenômeno parecido?
Sem o medo de cometer anacronismo, podemos afirmar que tanto na história do Brasil (no início do período republicano, por exemplo) como no Apodi do século XXI tais elites, temerosas das futuras mudanças, adotam práticas como a negação da autonomia do voto popular. Acreditam possuir o poder de decisão sobre o bem e o mal através da compra da consciência. E buscam, de todas as estratégias, encontrar pessoas que acreditem em suas concepções arcaicas de fazer política (afirmar no rádio que em Apodi só existe bacurau ou bicudo é bom negócio para esse pessoal!).
Desculpem mas, pessoalmente, não seria capaz de explicar o Poder Moderador no Brasil imperial sem falar sobre a união entre executivo e legislativo em nosso município nos dias atuais. Não seria capaz de esquecer que, em Apodi, tem-se o costume da não prestação de contas referentes a verbas destinadas às escolas públicas, ou das destinadas aos aluguéis da prefeitura, simplesmente porque a maioria dos vereadores na câmara veta tais pedidos sem uma mínima justificativa, se é que seria possível existir uma.
Concordo em gênero, número e grau com o educador Paulo Freire, pois não acredito em uma educação que não se reconhece como atividade política. Assim como não confio em ninguém que se considere neutro, pois tal atitude (ou falta de atitude), como diria Paulo, “não passa de uma maneira cômoda, mas também hipócrita de esconder o medo de acusar as injustiças”.
Gildevan Holanda