quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mais um Governo Boicota o Piso:

Reunião do Governo do Estado com professores e assembléia geral da categoria que deliberou, hoje, por estado de greve na rede estadual de ensino:

CE - A direção do Sindicato APEOC, professores, alunos e pais, representando a comunidade escolar da rede estadual de ensino do Ceará, estiveram quarta feira 29/06, no Palácio da Abolição para cobrar do Governo Estadual respostas e encaminhamentos relativos à implementação da Lei do Piso Nacional do Magistério (Lei 11. 738) e da Readequação do Plano de Carreira da referida categoria.

A reunião teve a presença do deputado Ivo Gomes, chefe de gabinete do Governador Cid Gomes; da Secretária de Educação Izolda Cela; do Secretário de Planejamento e Gestão Eduardo Diogo; dos deputados Lula Morais e Nenen Coelho. Representando a categoria dos trabalhadores em educação, o Presidente do Sindicato APEOC professor Anízio Melo, e diretores da executiva do sindicato, e mais 120 professores, 50 estudantes e 3 representantes de pais.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Espaço do Leitor:


Dá pra concordar comigo que atualmente várias pessoas falam em perda ou quebra de valores morais em demasia? Entretanto, vemos mesmo é um ataque direto a tentativas de transformações sociais em defesa da manutenção de certos modos de pensar enraizados pelo clientelismos, ignorância, despolitização, preguiça, mas também descaso, desprezo, desumanização, como diriam muitos sociólogos contemporâneos. Podemos e devemos criticar esse discurso que busca ser hegemônico e que ao mesmo tempo é ele também muito organizado. Me referi a essa questão porque a meu ver nos preocupamos tanto em manter certas estruturas que acabamos desconsiderando outras tantas. Ou seja, é perigo saber que muitos pais estão a cada dia mais preocupados em "pagar às contas no fim do mês" do que ouvir aquilo que seus filhos pensam sobre suas próprias vidas. Exagero? Prefiro dizer teoria! Uma vez que muitos de nossos alunos admitem que vêem para a escola porque é ela uma doce fuga de suas miseráveis realidades. De pais com problemas de saúde, dificuldades financeiras, divórcios dolorosos ou viciados em drogas. Porém, o que a escola está fornecendo para esses sujeitos? Encontrar soluções para problemas que são crônicos de modo raso é o mesmo que enxugar pedra de gelo!

Isaac Medeiros.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Família Na Escola!


É fácil criticar os professores, dizer que eles não cumprem seu papel e não ensinam nossos filhos, que tais professores são retrógrados e que são desmotivados. Podemos ate culpar a educação do nosso país, dizer que a educação das escolas públicas é de má qualidade. Mas antes de fazermos isso, deveríamos pensar bem, será estamos cumprindo com o “papel de pai”? Será que nossos filhos, são educados em casa? Ou será que deixamos toda educação de nossos filhos por parte da escola? A educação começa em casa. Você pai e você mãe, vamos fazer também o seu papel, tentar educar os filhos, para que eles vão à escola para estudar e não para passear pelos corredores e agredir os professores. Senhores pais participem, dê atenção à educação do seu filho, eduque seu filho para a vida, e deixe a educação social para a escola.
A família é fundamental na educação de alguém.
Ronaldo Halisson.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Professor Tradicional X Professor Inovador

Na educação, de uma forma geral, ocorre uma prática (principalmente entre os alunos) de categorizar seus professores de acordo com os métodos utilizados ou o comportamento docente em sala de aula. Utilizamos um conjunto de características como ponto de partida para criarmos dois grupos de educadores: os tradicionais e os inovadores. Os primeiros acabam sendo representados como retrógrados, e suas características são apresentadas como comportamento negativo e mais comumente hostilizadas pelos alunos. Diferentemente do dito “professor inovador”, que dispõe de uma maior aceitação entre estes.
Em meio a isso tudo, há algo muito importante a ser compreendido. De que forma foi construída tais representações? O que vem a ser tradicional? E o que é um comportamento conservador?
Durante a ditadura militar, o ensino (da história, por exemplo) foi caracterizado pela construção do sentimento nacionalista. Nesse período também foi bastante presente a busca, empreendida por parte do Estado, de um professor caracterizado por sua forte autoridade, ao mesmo tempo conivente e submisso aos objetivos do Estado. Já na década de 80, período de transformações sociais (lenta redemocratização, crise econômica) o paradigma de educação se transforma.
Assim, a partir de 80, o professor passa a ser melhor avaliado de acordo com sua capacidade de se opor ao perfil de educador tão almejado pelos generais presidentes. As mais simples práticas, comumente presentes em sala de aula durante a repressão (até mesmo o uso da oralidade pelo professor) passaram a ser associadas a um ensino tradicional.
Como sabemos, o ensino é uma prática possibilitada pelas relações humanas. E as pesquisas e produções em educação, hoje, buscam nos ensinar a complexidade presente em tais relações ocorridas em sala de aula. Trata-se de um conjunto de fenômenos e comportamentos que são objeto de estudo de muitas pesquisas científicas e que provam a complexidade dos elementos presentes em sala de aula.
Tais complexidades não são levadas em conta quando etiquetamos nossos professores em “tradicionais” ou “inovadores”. Determinados métodos “tradicionais” são necessários e presentes ainda hoje: a exposição do conteúdo oralmente; uso do pincel e quadro. E a rejeição a tais métodos também não fará do professor um inovador, que pode cair em armadilha ao tornar outros métodos cotidianos.
Antes de tradicionais ou inovadores, prefiro referir-me a bons e maus profissionais. E estes se diferenciam não pelos recursos didáticos utilizados, mas pela capacidade de problematizar as disciplinas e gerar aprendizagem.



Gildevan Holanda

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Manifestação de Estudantes em Mossoró.


Um grupo de aproximadamente 35 pessoas entre universitários, estudantes e professores ocupou o prédio da Diretoria Regional de Educação, Cultura e Esportes (Dired), em Mossoró, com o objetivo de protestar por melhorias na educação e só deverão descoupar o prédio se houver negociações com o Governo do Estado.
A ocupação teve início por volta das 16h desta quinta-feira liderada por estudantes do Comando de Mobilização Estudantil de Mossoró (Comem), formado por universitários da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
Segundo o estudante Ângelo Medeiros, membro da comissão de comunicação do movimento, o objetivo da ocupação é conseguiur melhorias para a educação em Mossoró.
“Nós buscamos melhorias para a rede estadual, não iremos cometer atos de baderna no prédio. A nossa intenção é conseguir propostas concretas para a educação. Não temos data para sair do prédio”, afirmou Ângelo.
Uma coletiva de imprensa do movimento está prevista para às 10h desta sexta-feira. A diretora do DIRED Mossoró estava em Natal, mas deverá discutir com o movimento nesta sexta-feira.

Fonte:http://edilsonsilvanoticias.blogspot.com/

Estudantes ocupam a Câmara Municipal de Natal


Há dias, estudantes universitários ocupam o pátio da Câmara Municipal de Natal, no Rio Grande do Norte. O movimento que pede o impeachment da prefeita Micarla de Sousa (PV) começou pelas redes sociais e ganhou apoio de sindicatos que estão em greve na capital, como o dos professores estaduais.
Atualmente cerca de 80 estudantes de diferentes cursos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte até dormem no local, que ganhou o nome de Acampamento Primavera sem Borboleta. "Mas, durante o dia, nas assembleias, chega a ter 700 pessoas", conta o advogado Daniel Pessoa, que representa os acampados.
Em tempos de Primavera Árabe e de agitações na espanhola Porta do Sol, os estudantes encontram uma resistência de forças bem mais típicas brasileiras: as da burocracia. Depois de um mandado de segurança e de pedidos de desocupação emitidos pela Justiça local, conquistaram, nesta quarta-feira (15), um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
"Desde o início estivemos preparados para a hora que a Polícia chegar aqui", conta o estudante de Direito Hélio Miguel. "Vamos fazer uma resistência pacífica, sentaremos no chão como uma mostra de que repudiamos a intransigência com que as autoridades têm lidado com o movimento".
Desde sexta-feira (10), a Câmara inteira está sem internet, conta Miguel, numa tentativa de reprimir a ação dos manifestantes pelas redes sociais. No Twitter, a hashtag #ForaMicarla é usada para divulgar as ações do grupo.
- Também cortaram nossa água e, por duas vezes, nos trancaram lá dentro, o que configura cárcere privado - acusa o estudante.
Acusações de corrupção
O movimento começou depois de três marchas de protesto estimuladas por suspeitas de corrupção na prefeitura. Os manifestantes pedem a instauração de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara para investigar a dispensa de licitação em aluguéis de escritórios pela administração de Natal. A CEI é uma espécie de CPI municipal.
Na sexta-feira (10), o presidente da Câmara Municipal, Edivan Martins, do PV - mesmo partido da prefeita -, extinguiu o pedido de abertura da CEI. Os estudantes, acampados nos três dias anteriores, haviam negociado a saída, mas decidiram permanecer até que a Comissão fosse instaurada.
"O nosso desejo não é ficar aqui, é sair para as ruas", completa Miguel. "Mas não faremos isso enquanto não tivermos a CEI".
Segundo o advogado Pessoa, a prefeitura já dispõe de uma ação de reintegração de posse, que obrigaria os estudantes a deixarem o espaço. Nesta quinta-feira (16), vereadores estão reunidos para decidir qual seria o impacto político do uso desse instrumento. Os acampados não sabem até quando a primavera potiguar pode durar.
Fonte: http://terramagazine.terra.com.br

Greve dos professores de Fortaleza é ilegal, diz Justiça!


A Justiça do Ceará declarou nesta quarta-feira, 15, a ilegalidade e a abusividade da greve dos professores do Município de Fortaleza. De acordo com o desembargador Teodoro Silva Santos, a categoria deve retomar as atividades no prazo de 48 horas, sob pena de multa.
O pedido de ilegalidade foi movido, na última sexta-feira, 10, pelo Município contra o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute) e União dos Trabalhadores em Educação do Ceará (UTE), que estão em greve desde o dia 26 de abril deste ano.
A Prefeitura de Fortaleza alegou que não foi cumprido o aviso prévio da paralisação. O Município sustentou que a educação é um serviço público essencial e que “mais de 220 mil alunos estariam sendo diretamente afetados pela greve”. “Além disso, o movimento não vem ocorrendo de uma forma pacífica”.
Na decisão da Justiça, além da inobservância de algumas formalidades legais, exigidas para a legalização da greve, foi considerado que o movimento afeta o desenvolvimento intelectual de milhares de estudantes, bem como sua alimentação.
Em caso de descumprimento da decisão, o desembargador Teodoro Silva Santos determinou a aplicação de multa diária de R$ 10 mil até o fim do julgamento da ação.
Dissídio coletivo
De acordo com boletim do TJ, com relação ao dissídio coletivo interposto pelos sindicatos contra o Município, o desembargador ressaltou que a tramitação está ocorrendo, rigorosamente, dentro dos prazos legais, sob a égide dos princípios constitucionais: devido processo legal, ampla defesa e contraditório e celeridade.
Na última segunda-feira, 13, ele determinou prazo de cinco dias para a manifestação do Município e de três dias para a réplica dos sindicatos. Em seguida, o Ministério Público emitirá parecer.

Fonte: (POVO Online e TJ-CE)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aflições de um Graduando!


Durante toda a vida, desde crianças, somos incentivados e “obrigados”, de certa forma a ingressar na vida estudantil, os anos passam e continuamos lá, passamos pelo ensino fundamental, depois o ensino médio, e então chega o momento da quase utópica, universidade, um sonho pelo qual dedicamos mais da metade de nossas vidas, pelo qual abdicamos de quase tudo, inclusive de viver.
Mais uma etapa cumprida e o tão sonhado momento de colar grau chega, um vazio existencial se aproxima, e surgem os questionamentos: e agora o que fazer? Para onde ir? Como ingressar na vida profissional?
Muitos continuam sonhando, desta feita em fazer um concurso e alcançar a também sonhada efetivação, mas neste momento vem a decepção, pois não se encontra nenhuma oportunidade, seja ela municipal, estadual ou federal; volta-se novamente ao terreno dos sonhos, da utopia e os questionamentos insistem em voltar, será que um dia ao concluirmos o nível superior teremos uma alternativa a seguir?
Esperamos que os bravos guerreiros que lutaram até este momento, não desanimem, continuem na batalha, buscando sempre algo para melhorar e aprofundar seus conhecimentos, até um dia conseguirem seu “lugar ao sol”, isto é, atuar em sua profissão.

Miriam Mota.