Os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) decidiram em assembléia continuar em greve. A decisão aconteceu após o Governo do Estado se pronunciar e anunciar que existe a possibilidade de estudo de um aumento de 3%, pagos de forma parcelada em três vezes a partir do mês de outubro.
O posicionamento foi taxado de ‘ridículo’ e a partir de agora o movimento grevista da UERN deverá tomar novos rumos com a promessa de radicalização. “Estamos produzindo uma nova agenda de atividades que prevê mobilizações em locais públicos e órgãos do Governo Estadual”, relata o professor Geraldo Carneiro, membro do movimento sindical.
Entre as atividades que serão realizadas pelos professores e técnicos administrativos em greve da UERN estão: eventos em praças públicas onde a população será informada sobre o motivo da paralisação e uma possível ocupação de órgãos públicos como a reitoria, por exemplo. Os novos rumos do movimento serão anunciados posteriormente em um calendário de atividades.
A greve dos professores e técnicos da UERN já dura 64 dias e foi deflagrada com o objetivo de garantir a sobrevivência da instituição que inclui melhorias estruturais como: Descontingenciamento orçamentário, autonomia financeira, assistência estudantil e realinhamento salarial com índice de 23,98%.
Desde o início da paralisação nenhuma das reivindicações da categoria foi atendida. “O governo está tratando a UERN de forma diferenciada, por isso estamos traçando novos rumos para o movimento que deverá assumir uma nova postura, que não chamamos de radical, mas que assumirá uma nova linha”, acrescentou Geraldo Carneiro.
Fonte: Gazeta do OesteInformações da repórter Sayonara Amorim
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